terça-feira, 31 de janeiro de 2012

It's a family affair: you movie-ing me!!!

Quando me vejo diante da abundância de algo, é comum que eu me paralise. Em frente a uma quantidade absurda de comida em um buffet, não é difícil que eu perca a fome... Assim foi que, apesar de eu ter no cinema a minha casa, desde o final do ano passado me apavorou a quantidade de filmes que estrearam nos cinemas. Ao sair da cidade em viagem, então, a quantidade aumentou muito. 

Desde a semana passada, resolvi sair da mobilidade e me empanturrar de filmes. Inaugurei, inclusive, duas salas novas na cidade, o Espaço Itaú e o Liberty Cultura. As portas da represa se escancararam e ontem e hoje acabei assistindo a três filmes seguidos... Assim, segue um registro não diário, rs, das minhas viagens no cinema.

Em todos os filmes, diversos em tramas e nacionalidades, um plano da existência ficou muito em evidência. A família, as relações familiares e, sobretudo para mim, as crianças.

As crianças, herdeiras de vivências ancestrais, testemunhas da luta diária dos adultos para se comportarem e, sim, se sentirem como adultos. O que é difícil demais, certo? Quanta confusão acontece nesse caminho, e os filmes que estiveram comigo a figuraram de formas diferentes, mas intensas e honestas.

Quarta-Feira, 25 de janeiro - Espaço Itaú

Em nenhum filme ficou tão explícito como as crianças assumem o fardo dos pais para si quanto em A Separação (Jodaeye nader az Simin. Ashgar Farhadi, Irã, 2011), filme iraniano que concorre ao Oscar de Filme estrangeiro e já ganhou na mesma categoria no Globo de Ouro.

Elogiar a honestidade e não explicitar os próprios preconceitos é complicado... por isso digo que, se tenho preguiça com uma nacionalidade em cinema, é com o Irã. Não sei por que. Não explico ou dou razões porque não entendo, mas agradeço os passos que me levaram a A Separação. 

A trama é arrastada como é arrastado o relacionamento humano hoje nas cidades. Dois núcleos entram em conflito diante da agressão mútua. Ambos possuem suas dores, dificuldades, qualidades e deficiências. Ambos se sentem incompreendidos e injustiçados. E ambos mentem e exageram a própria condição para ocultarem ao mundo, a si mesmos e à família suas ações. 

Nesse ocultamento, sofrem as crianças, que presenciam a dor e a luta dos pais, a violência e, assim, tentam protegê-los do outro e, claro, deles mesmos, pais, que agem incoerentemente diante do olhar honesto e perspicaz dos filhos. 

Dói, e se dói, ver esse caminho tortuoso em busca do lugar próprio no mundo. Mas é gratificante pensar que há pessoas que olham com cuidado essa busca e a conseguem trazer de forma tão honesta e intensa no cinema. E em que outro lugar, fora do meu coração, eu consigo ver o mundo com um olhar tão vazio?

Digo assim porque A Separação não apresenta uma solução. Não defende uma tese. Não cria bandidos e heróis. Nisso é muito semelhante ao que Entre os Muros da Escola (Entre Les Murs, 2008) apresenta sobre a educação hoje. Um retrato em movimento da vida que vivemos, mas que, sem o espelho projetado na tela do cinema, nem sempre conseguimos reconhecer. 

No mesmo dia, em seguida, cheguei a O Garoto de Bicicleta (Le Gamin au Vélo. Jean-Piérre e Luc Dardenne, Bélgica/França/Itália, 2011). Parece que escolhi a dedo. Aqui, novamente, a criança que está sujeita, sem defesa, à inconstância e imaturidade dos pais. O abandono não é diário, como em A Separação. Ele é definitivo e cruel no que tem de absurdo. E ele não desaparece, mesmo que uma pessoa especialmente compassiva consiga abrir mão de seu conforto para acolher o filho que o pai rejeitou. A rejeição se imprime na alma o enfant e o amor pode representar a sobrevivência. Mas não apaga o abandono. Mesmo acolhida, a criança se encontra só. E essa imagem dói. E se dói ...

Quinta-feira, 26 de janeiro. 

Aqui, a escolha foi retornar à beleza de Medianeras, filme que se encontra há dois posts abaixo, rs. O interessante aqui foi como percebi que alguns filmes são para  serem visto alone. Sem desprezar a companhia querida que estava ao meu lado, Medianeras é uma viagem pela solidão e pelo encontro. Entrar nela sozinho é um modo de imergir no que o filme nos traz. E uma forma que eu, especialmente, gosto e escolho com constância. 

Domingo, 29 de janeiro.

 Sem conseguir chegar ao cinema na sexta-feira e no sábado, domingo acordei tarde e decidi, de última hora, tomar meu café com Os Descendentes (The Descendents. Alexander Payne, US, 2011). Vejam, outro filme em que as relações familiares apresentam-se de forma escancarada. E estão, inclusive, no nome.
Eu amei o filme, ao contrário das minhas expectativas. A ancestralidade, as origens, a terra de que viemos... tudo isso faz parte da nossa composição e do que conseguimos construir na vida adulta. E a história escrita em livro por Kaui Hart circula em torno do Havaí, seu povo, suas tradições. Sua terra. Lembrei de algo que Luiz Borges diz e minha querida Laura sempre nos lembra: há dois enredos na vida, o homem que sai da ilha e o que volta à ilha... O filme reforça a importância das raízes com a trilha sonora, com músicas locais e tradicionais. 

O bonito foi perceber como uma mudança pode ocorrer. Em vez de arrastar os filhos na sua busca pelo entendimento da própria vida, Matt King se abre para que a filha mais velha, juntamente com a mais nova e um amigo, o acompanhem nessa jornada dolorida. Ele estranha, rejeita e, a seguir, acolhe o que não havia entendido, permitindo, assim, que as filhas compartilhem da sua vida. Bonito e generoso que isso é, me deu uma lição. Todas as reações que eu torcia para ele ter, Matt transpôs em compreensão e generosidade. E o fez sem precisar ser bobo, super herói, saco de pancadas. Ele o fez com o coração honesto, colocando-se na circunstância impossível em que se encontrava com um olhar corajoso e generoso. 

 Bonito de ver... mais ainda pelas imagens belas e delicadas do Havaí, em suas diferentes ilhas. O drama humano ocorre também em meio à extrema beleza, como Matt nos diz de início. Ele não fica menor ou diferente de outros lugares. Mas a beleza está presente, e é contexto também para essa história que se apresentou para mim com delicadeza e sinceridade.

Saindo do Havaí de Matt, segui para uma história que esperava há tempos. Nós Precisamos Falar Sobre Kevin (We Need to Talk About Kevin. Lynne Ramsay. UK/US, 2011) surgiu para mim, inicialmente, por um poster do filme. Tilda Swinton e    encontravam-se sentados em uma pose estranha com expressões bizarras que me remeteram, de cara, ao poster de Os Excêntricos Tenenbauns (The Royal Tenenbaums, 2001)  Este último eu não vi no cinema por achar as figuras muito caricatas - e eu acho que o tradutor do título para o português achou também... Mas quando assisti a ele anos depois, a surpresa foi boa, bela e tão intensa que o filme compõe o último capítulo da minha dissertação de mestrado.


Assim, parte da desconfiança com Kevin se esvaiu um pouco. Mas foi pouco. Ela só desapareceu de todo quando cheguei ao livro, no frenesi que foi o encontro com sua autora, Lionel Shriver, já bastante presente aqui no Viagens. De uma história a que muitos têm se referido como "pesada demais", saí absolutamente encantada. Shriver posiciona-se de forma honesta e detalhada, compondo narrativas muito próximas do que considero humano. Kevin é uma reflexão sobre a maternidade - assumida em um esclarecimento da autora ao final do livro -, e não apresenta culpados ou vítimas. Apenas a vida transcorrendo em situações impossíveis que estão muito próximas atualmente.

 Quando uma pessoa, um adolescente, principalmente, ainda legalmente vinculado aos pais ou responsáveis - não é assim que aparecem as assinaturas para os menores? -, comete um ato de violência, ou transgride qualquer comportamento social aceitável, procura-se de imediato um culpado. Ou, again, um responsável. Os pais cuidam bem dele? Ele é amado? Tem disciplina? Bons exemplos??? Bla, bla, bla, bla??? Afinal, como isso foi ocorrer?

Eva Katchadorian, mãe de Kevin, o garoto que matou nove pessoas em uma ação premeditada na escola, questiona-se da mesma forma. Tenta encontrar na sua vida, na sua dúvida e rejeição inicial quanto à maternidade, nas suas dificuldades em lidar com Kevin, nos seus desejos como adulta uma explicação para as escolhas do filho. 

Em cartas questionadoras a um marido que não se encontra mais ao seu lado, ela tenta entender como foi parar numa situação tão absurda. Novamente, uso as palavras: dolorida e impossível. A dinâmica familiar parece nos colocar muito nessas situações... E nós corremos o risco de continuar o círculo. 

Sem soluções ou explicações, uma coisa, no entanto, fica clara para mim na história que Shriver nos traz. Eva tenta entender, desde o nascimento de Kevin, as circunstâncias que vive. Olha com cuidado para o filho, mas esbarra, sempre, no comportamento fantasioso do marido, que, no desejo de ter uma família perfeita, esconde no coração todas as suas dúvidas e coloca em Eva a responsabilidade do que está errado. Viver com uma pessoa assim e, sobretudo, criar os filhos com ela é impossível. E para Eva não foi diferente. 

A maternidade não é uma bênção do universo que cai como um raio na cabeça de toda mulher e a transforma em uma santa que não se cansa, não tem dúvidas, não tem desejos, não tem sono, não tem corpo. As dúvidas de Eva deveriam ser as de toda mulher responsável que, com amor, deseja criar um filho. Como ela diz, ter um filho é deixar a porta destrancada, qualquer um pode entrar.


Na casa de Eva, entrou Kevin. Mas ele não veio sozinho. Ele chegou acompanhado de tudo que traz a rejeição inicial da mãe. Esse foi, para mim, o maior descuido de Eva. A rejeição não se apaga fácil da impressão emocional de uma criança. E assim, ao aceitar Kevin como filho, ela espera que ele a receba com o coração aberto. Mas o dano foi feito, e superá-lo, ali, vai ser literalmente trágico.


O filme é uma adaptação bonita e cuidadosa do livro. Mas, para mim, perdeu intensidade ao deixar de fora do seu enquadramento três aspectos muito importantes. Um deles foi as cartas de Eva a Franklin, que dão a dimensão do quanto ela sente sua falta. Outro foi o momento em que Kevin reconhece, para ele e o mundo, em uma entrevista de TV, o quanto tinha orgulho de sua mãe e suas realizações, algo que negou para ele sempre, e como foi ela que dele cuidou, na verdade. Por fim, senti a ausência, ainda, de uma das melhores falas do livro, em que Kevin finalmente questiona Franklin sobre a veracidade do amor de um pai que, na verdade, não conhece ou reconhece o filho que tem. 

    Eva, ao contrário, por conhecer o filho e o ver com todo o terror e peso da sua personalidade, é quem assumirá o famoso amor incondicional.
     
     Acredito que uma das razões por que as pessoas têm resistido a chegar ao filme, além do velho "muito pesado" é que não é fácil confrontar o estado em que se encontra a sociedade em que vivemos em que tentamos deixar cada dia melhor. Mas vale chegar a Kevin e Eva, em livro e filme, apesar de toda dor e sofrimento. Ou justamente por isso. 
    
    Por  último, preciso dizer. Algumas coisas só fazem sentido no cinema. O que significava a lichia somente chegou a mim nas imagens do filme... Assustador. 

   Saindo de Kevin, vi que ainda era possível encontrar mais uma história. J. Edgar (Clint Eastwood, US, 2011) não foi um filme que me entusiasmou muito de início. Pensei que, finalmente, veria um filme de Clint Eastwood que não me tocaria muito. Ok, vai sonhando. Ele sempre me surpreende com sua delicadeza, e apesar deste não ser um grande filme desse meu diretor amado, ele tampouco é o que eu esperava.

    Ao propor a biografia do fundador do FBI como ele se configura hoje, uma personagem muito controversa da hipócrita sociedade em que construiu sua fama, Eastwood trouxe, para mim, não a personalidade, os defeitos, as virtudes, os fatos de uma personalidade, mas uma história de amor.

   Entre boatos, depoimentos controversos e opiniões diversas, colocou-se uma dúvida sobre a sexualidade de J. Edgar. Filho de uma mãe dominadora e repressora, que afirmava preferir um filho morto a um filho homossexual - e quem protege essa criança??? - ele se tornou figura de autoridade numa sociedade extremamente moralista. J. Edgar, aos olhos de Clint, não pode manifestar seu amor pelo seu parceiro - de trabalho e de vida - de toda vida, Clide Tolson. O que foi seu relacionamento, não se sabe. Nas brechas de diferentes depoimentos, Clint Eastwood construiu, no entanto, uma história de companheirismo, fidelidade, amor. Uma história comovente, atrapalhada, no entanto, pela maquiagem tosca. Tentei ignorar, mas ficou difícil, rs. 
    
       O que me inconformou, mais, no entanto, não foi a testa a la homem elefante que colocaram em Clide, mas as risadas da plateia, meus companheiros espectadores no cinema, diante das descoberta do amor e das demonstrações de carinho e ciúmes entre os dois homens. Seriously, people? Ainda??? Inacreditável.
     
        Segunda-Feira, 30 de janeiro. 

     
        E assim chegamos a hoje, ops, ontem! O post ficou muito longo e o dia acabou...rs. Acordei novamente decidida a ir ao cinema cedo. Claro que saí correndo, sempre me enrolo pela manhã, mas consegui chegar a The Girl With the Dragon Tatoo          (David Fincher, US/Suécia/UK/Alemanha - me recuso a usar a tradução para o português, sorry, ela é muito ruim) justamente na abertura. 
   
       Eu havia visto o trailer, mas não sabia que Immigrant Song, do Led Zeppelin, abria o filme, num dos oppenings mais incríveis que já vi. Fiquei no canto do cinema, pulando loucamente, porque adoro Immigrant Song, e as imagens que a acompanharam eram incríveis. 




       A versão sueca de 2009 para o livro de Stieg Larson eu vi na televisão e gostei muito. Consegui, nela, superar uma das minhas maiores aversões no cinema, as cenas de estupro. O filme fez muito sentido para mim. É um excelente suspense, inteligente, com os dois personagens principais muito coerentes e fortes. Eu gosto muito de Lisbeth - ela faz extremo sentido para mim, mesmo sem suas experiências. Mas às vezes gostaria de poder me colocar ao mundo como ela se coloca. Really.
      
       Não cheguei ao livro na época porque não sabia se ia conseguir ler a violência que vi. Mas essa situação mudou hoje. Escrevo este post com o primeiro livro da série, aqui conhecida como Millenium, ao meu lado. 

      A versão de Flincher (viu como eu confundo o nome dele? como ele sempre me faz flinch, rs, acabo escrevendo flincher...) me conquistou definitivamente, Resolvi ir ao banheiro na hora do malfadado estupro. No entanto, não ver a cena não evitou a violência. Ok, mas foi uma forma de proteção. Porque os dois filmes, e aqui digo felizmente, não erotizaram o estupro, como o cinema faz com frequência. E se isso é um alívio, é também uma pancada. 

   A violência em The Girl With the Dragon Tatoo é o que compõe os personagens. Novamente, a família... A violência sexual segue por gerações. As crianças que as sofreram podem repeti-la, rejeitá-la... Cada forma é uma defesa diante do impossível e da desproteção total. E um thriller de suspense traz essa discussão? Sim, para mim trouxe, e foi corajoso ao fazê-lo. Porque as pessoas entram no cinema pensando em diversão e pancadaria e se defrontam com uma das maiores dores do ser humano projetadas na tela à sua frente. 

    As versões americanas podem amenizar, a meu ver, alguns aspectos que, no imaginário e imagens suecas, são mais fortes e causam maior estranhamento, claro. Assim foi também com as duas versões para o livro de John Ajvide Lindqvist - Let the Right One In (2008, Suécia) e Let Me In (2010, US/UK), embora, nesse caso, a versão sueca seja muito superior à de Matt Reeves, a meu ver. 

Lisbeth 2009
Lisbeth 2011
    De Lisbeth e Mikael eu gosto muito. Rooney Mara está incrível, e Daniel Craig foi um dos maiores atrativos para eu chegar novamente a essa história, em nova versão - além de Immigrant Song e David Fincher. Foram muitas as razões, e assim não consegui ir embora hoje sem comprar os dois primeiros livros da série - o final diferente dos dois filmes ativou minha curiosidade também. Vai demorar um pouco para chegar aos livros, no entanto - deu para notar que, até agora, somente um livro apareceu no Viagens este ano? Estou enrolando, pulando de livro em livro... mas isso vai mudar, rs. E vou ter de esperar um pouco para matar minha curiosidade e conferir se os filmes foram adaptações bacanas.



       E, claro, não resisti e esperei o início da sessão seguinte para ver a abertura toda. Ahahahaaaaaaaaaaaaaa.

  À procura da próxima viagem, resolvi assistir a Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras (Sherlock Holmes: A Game os Shadows. Guy Ritchie, US, 2011). Esperava uma diversão total. E foi. Mas, com ela, foi gratificante ver uma discussão sobre a violência e as escolhas da humanidade quanto à guerra e à luta pelo poder. 

       Robert Downey Jr. é uma fênix. Impressionante o que ele é hoje, e como torna filmes like Sherlock e Iron Man o que são. 

   Guy Ritchie pesou a mão um pouco mais no relacionamento de Holmes e o caro Watson... e penso que ele o fez para polemizar os dois personagens. Para mim, somente tornou mais palpável uma amizade tão próxima. Better luck next time, Mr. Ritchie... eu achei tudo muito previsível. Ah, e com certeza haverá uma próxima!

      Ao sair de Sherlock, estava quase sucumbindo à minha obsessão de ver The Girl... again quando soube que meus sobrinhos pequenos amados estavam no cinema. Entrei em duas salas até encontrá-los e com eles assisti novamente a As Aventuras de Tintim. Dessa vez não dormi, rs, e consegui ver cenas que o meu sonho não alcançou da primeira vez. Foi divertido e descompromissado, e a história ficou mais legal assim. Afinal, as expectativas eram todas contrárias, diferentemente da primeira vez, e pude ver mais do que esperar pelo incrível, rs.  

      E, sim, entrei em Millenium mais um pouco, só para não vir para casa de mãos abanando... 


Eva e Kevin... uma história do início dos tempos.

Quase coloquei a camiseta de Lisbeth como título deste post...


Cyril, o Garoto da Bicicleta.
7.   PS: Depois de folhear o livro de Stieg Larsson , The Girl With The Dragon Tatoo, vi como no cinema fica difícil mostrar a frieza dos personagens. As duas versões em filme do livro intensificam e floreiam as emoções de Mikael Blomkvist, principalmente em relação a Lisbeth. Sim, claro, eu folheei a história... passei em uma hora por mais de 600 páginas... mas o que li me confirmou que esse personagem, no cinema, é mais querido para mim que no livro. Principalmente se ele tiver o rosto de Daniel Craig, rs. 

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