terça-feira, 20 de março de 2012

Ainda de cara.

Hoje foi dia de comemoração. Aniversário de uma pessoa amada e linda, que está longe, quisemos celebrar mesmo na sua ausência. Festa feliz, com batata frita, hamburger, chopp e, claro, cinema, para a celebração ficar ainda mais legal.

Assim eu cheguei novamente a Drive (2011), filme de Nicolas Refn comentado dois posts abaixo





Durante o filme, percebi como eu deixei de dizer coisas quando o trouxe aqui ao Viagens. Tudo bem, minha intenção não é esgotar um filme e o que ele me trouxe, até porque acredito que isso seja impossível. Um filme não se esgota. A escrita aqui apenas traz o que com ele eu vi naquele momento. Mas, mesmo sabendo disso, eu me surpreendi no quanto tinha ficado de fora.

Esse quanto tampouco se refere a quantidade, mas à importância do que não apareceu nas minhas palavras. A primeira surpresa para mim, responsável por grande parte do meu encantamento com ele, foram os créditos iniciais. A referência em imagem, fonte dos créditos e música  me lançou a vários filmes queridos dos anos 80. 




Fala sério em quantas imagens e trilhas sonoras vêem à nossa cabeça, referências inciais sem nome? Depois a ficha vai caindo, caindo, e um sorriso apareceu no meu rosto. O melhor é que o filme, mesmo mergulhando nessa fonte, não se restringe a ela.

O silêncio no filme é incrível, inacreditável. A força que ele traz é um dos seus grandes trunfos. E isso em meio a uma trilha de sintetizadores... Na trilha sonora original, de Cliff Martinez, eu me vi em Blade Runner (Ridley Scott, 1982). Assim, em imagens de uma textura retrô, as referências ao futuro - feitas no passado, right? -, fazem uma composição belíssima em filme. Legal demais.


Real Hero é uma música recorrente, que acaba por se associar ao Driver e a marcar boa parte do filme.




Eu acabo por apresentar vários spoilers com os trechos que trago aqui... foi assim com a cena do elevador, com a abertura e o vídeo acima e, desculpem de verdade, com o trecho a seguir. Uma cena for life. Eu cismei, na hora, que a música era de um musical, pela sua teatralidade... não é. É de um filme : ) Oh My Love é da trilha de Addio Zio Tom, de Gualtiero Jacopetti e Franco Prosperi (Itália, 1971). 

Hoje eu me maravilhei novamente com ela, música e cena. Por isso a trago aqui no Viagens - com perdão do spoiler! Mas vale ouvir a música sem o som...  : ) 



Oh my love, 
look and see,
the sun rising from the river.
Nature's miracle one's more
will light the world.
But this light is not for those men,
still lost in the old black shadow
won't you help me to believe
that they will see,
a day,a brighter day, 
when all the shadows will fade away.
That day i cry that i believe, 
that i believe.
Oh my love, 
high above us
the sun now embraces nature.
And from nature we should learn
that all can start again.
As the stars must fade away
to give a bright new day. 






Drive. Soundtrack.  No site da Amazon, é possível ver a lista de músicas: http://www.amazon.com/Drive-Original-Motion-Picture-Soundtrack/dp/B0057VDGNK/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1332217694&sr=8-1

Nenhum comentário:

Postar um comentário